A Av. Higienópolis tem aproximadamente 1,1 quilômetro que se estende do encontro das ruas Itambé, Dona Veridiana e Maria Antônia até a confluência das ruas Rio de Janeiro e Conselheiro Brotero, próximo à Praça do Côco.
As antigas terras do Barão de Ramalho e do padre pernambucano Joaquim Floriano Wanderley, que juntas somavam quase 850mil m², foram compradas em 1893 por  Victor Nothmann  e Martinho Bouchard. Os empreendedores alemães então lotearam a área com terrenos de 700 a 1000m². O nome oficial “Boulevard Bouchard” não vingou e a região ficou mesmo conhecida pelo apelido Higienópolis ou “cidade da higiene”,devido ao luxo de ser um bairro dotado de sistema de saneamento.
A aristocracia paulistana ergueu aqui palacetes com estilos arquitetônicos variados que vão do Art Nouveau da Vila Penteado (hoje FAU-USP), ao Florentino da Cúria Metropolitana, ao Eclético da Residência Carlos Leôncio de Magalhães (hoje pertencente ao grupo que administra o Shopping Higienópolis).
Do período pós verticalização podemos destacar grandes exemplares da arquitetura modernista como o Prudência e Capitalização (projeto de Rino Levi e paisagismo de Burle Marx, 1944), o Lausanne (projeto de Franz Heep, 1958), o Nobel (projeto de Maria Bardelli, 1958) e o controverso Bretagne (de João Artacho Jurado, 1952).

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